O Eterno monitoramento

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O Eterno monitoramento

 

  O eterno e inaceitável monitoramento da presidenta Dilma

 

   Não bastasse os monitoramentos da época da ditadura, a nossa presidenta sofre com mais um ato de espionagem e monitoramento, agora pelo governo americano.

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, afirmou nesta segunda-feira (2) que, se comprovados, os atos de espionagem dos Estados Unidos sobre a presidente Dilma Rousseff  são "inadmissíveis" e "inaceitáveis".

   A afirmação foi feita durante entrevista à imprensa sobre denúncias, reveladas pelo Fantástico, de que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), órgão de inteligência americano, coletou dados sobre comunicaçãos da presidente Dilma Rousseff com seus principais assessores.

   Não é de hoje que os passos da nossa presidente Dilma interessa aos órgãos de inteligência do Brasil e do mundo; sua história de luta revolucionária durante a ditadura militar no Brasil, seus supostos atos de terrorismo na época e seu treinamento nas FARCS, causam preocupação.

   O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra disse, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, que se não fosse a atuação dos militares, o comunismo existiria hoje no Brasil. Ustra também se referiu à atuação da presidenta Dilma Rousseff, durante a ditadura militar:

— Ela integrou quatro grupos terroristas [que tinham como objetivo final] a implantação de uma ditadura do proletariado, o comunismo. Derrubar os militares e implantar o comunismo. Isso consta de todas as organizações.

   Durante a ditadura, a presidente Dilma integrou as organizações clandestinas Polop (Política Operária), Colina (Comando de Libertação Nacional) e VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares), dedicadas a combater a ditadura militar. Condenada por "subversão", ela passou três anos presa no Presídio Tiradentes, em São Paulo, entre 1970 e 1972.

   Há de se questionar a razão atual desse monitoramento americano; eles (EUA) procuram estar sempre em constante atualização global, o poderio militar dos países espionados, a economia desses países, seus líderes com suas histórias. O Brasil precisa impor seus direitos e interesses nesse mundo globalizado, não basta ser paciente com atitudes externas sobre nós; precisamos nos mover e mostrar ao mundo e à nós mesmos, à que viemos e onde vamos parar. Espionar os outros é normal, o que não é normal é não nos protegermos dessa espionagem.