Inteligência da PM questionada

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Inteligência da PM questionada

 

                      P2 QUESTIONADA EM MANIFESTAÇÕES E AUTORIDADES QUERENDO UMA POLÍCIA MAIS INTELIGENTE NAS RUAS

 

         Com sua atuação contestada durante as manifestações, a Polícia Militar do Rio de Janeiro descarta tirar da linha de frente dos protestos os policiais à paisana, os chamados P2, que fazem parte do serviço de inteligência da corporação. Nos distúrbios ocorridos nas últimas manifestações, sobraram acusações, em vídeos postados na internet, contra a atuação desses homens. Segundo parte dos manifestantes que estavam nas proximidades do Palácio Guanabara, coquetéis molotov atirados contra os policiais foram lançados por esses agentes infiltrados. A PM negou com veemência a acusação.

        “Mas, como vai se tirar um policial do meio de um protesto em que há vândalos mal intencionados? Essas pessoas que vão cometer crimes têm que ser identificadas, e isso passa pelo trabalho de inteligência”, acrescentou um oficial da corporação.

       Após ser acusada de infiltrar policiais para causar confusão nos protestos, a PM divulgou nota afirmando que os agentes acompanham as manifestações para obter informações e prever movimentos. A PM ressaltou que os agentes de inteligência trabalham apenas com observação.

          Paralelo a isso, a PM partiu para o ataque também nas redes sociais. O perfil da instituição no Twitter, que já tinha protagonizado um bate-boca com o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ), atacou também a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), acusando a instituição de atrapalhar o trabalho da polícia, ao colocar advogados para verificar os direitos de manifestantes detidos. Imagens de pessoas detidas também foram exibidas pela PM na internet.

           Sabendo-se que uma das ferramentas mais importantes da polícia atual em todo o mundo é seu Serviço de Inteligência. Por que aqui no Brasil esse serviço é marginalizado, atacado e desmoralizado? Uma polícia séria e eficaz deve possuir um serviço de inteligência a altura de sua realidade, com reursos modernos, tecnologia atual e mão de obra especializada. Um serviço de inteligência sem uma seção de operações de inteligência nada mais é que uma simples seção administrativa; deve-se ter uma seção especializada em operações de intelig|ência para buscar informações negadas, identificar alvos e neutralizar inteligência adversa.

         Os que querem que os agentes da PM do Rio sejam retirados de suas missões de identificar possíveis vândalos infiltrados nas manifestações, não estão interessados em resolver os problemas do Rio ou da população; mas sim identificar esses que por sua vez, arriscam suas vidas no cumprimento das missões e que com certeza chegarão nos verdadeiros líderes interesados nas manifestações no País; os homens do colarinho branco.